terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual é o contrário de exagero mesmo?

Essas palavras da Tati parecem ter saído da minha cabeça. Me sinto muito e muitas vezes assim. E como o texto abaixo dispensa meus comentários...

... Aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Onde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero. 
(Tati Bernardi)

E como continuo exagerando, não vou me conter agora né?! Então pra encerrar :
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

2 comentários:

Yasmin Silva disse...

Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei o texto *--*
A autora tem blog?! -^

Unknown disse...

Tem site, twitter, tumblr! www.tatibernardi.com.br

©2007 '' Por Elke di Barros