domingo, 30 de janeiro de 2011

DANÇA...


Muitos são escolhidos.
Alguns desistem.
Outros, fadigados, param nas primeiras subidas.
Há os que avançam, entre dificuldades até alcançarem o auge de uma brilhante carreira.
O principal inimigo é a inconstância que nasce da sensação de frustração quando os frutos custam a aparecer ou não correspondem ao trabalho desenvolvido.
Estamos acostumados a rapidez e a eficiência, duas leis típicas da civilização tecnológica.
Muitas vezes os resultados não são proporcionais aos esforços, as dificuldades, são sempre iguais e ainda maiores. parece que quanto mais avançamos, a meta fica cada dia mais distante.
...quanta energia para tão pequenos resultados!...
Duas condições são indispensáveis para a bailarina, paciência e constância.
Paciência: para aceitar as próprias limitações, para aceitar o fato de com muito esforço conseguir, às vezes, pequenos resultados.
Constância: que faz praticar sempre cada vez com maior empenho, mais exigência de si mesmo, tendo como fundo musical que move, sustem a alenta esperança de atingir a meta. Dançar é uma arte; e como arte está sujeita a norma de aprendizagem como qualquer atividade humana.
Dançar " bem" exige método, ordem e disciplina.
Pensemos quantos anos são precisos, quanta energia, método e pedagogia para qualquer atividade humana, um pintor, compositor, médico, etc...
Se dançar é arte, não sonhemos alcançar um alto grau de aperfeiçoamento sem energia, ordem, método e paciência.
A arte de dançar é para corações generosos que amam, é para espíritos desenvolvidos que tem uma inclinação natural para o Belo, dada por Deus.
Não é para qualquer um........ É para você que é especial!!!! 


sábado, 29 de janeiro de 2011

A TESE DO COELHO



Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA:

1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
5. O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O coelho e o corvo


Era uma vez um corvo que passava os dias sentado numa árvore, sem fazer nada.
Um coelhinho viu corvo e perguntou-lhe:

"Posso ficar todo o dia sentado contigo sem fazer nada?"
E o corvo respondeu-lhe: "Claro, porque não?"
Então o coelhinho sentou-se no chão por baixo do corvo, e
 descansou.
De repente apareceu uma raposa matreira, saltou em cima do coelho,
 e comeu-o.



Moral da História:

Para estares sentado sem fazer nada, tens de estar sentado muito, muito alto.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Por causa de um prego…


Por causa de um prego, perdeu-se uma ferradura;
Por causa de uma ferradura, perdeu-se um cavalo;
Por causa de um cavalo, não entregou-se uma carta,
Por causa da uma carta, perdeu-se uma batalha;
Por causa de uma batalha, perdeu-se um reino.

domingo, 9 de janeiro de 2011

"Ser feliz ou ter razão?"


Oito da noite, numa avenida movimentada. 

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. 

O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. 
Ele conduz o carro. 
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. 
Ele tem certeza de que é à direita. 
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. 
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. 
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. 
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. 
Mas ele ainda quer saber: 
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais... 
E ela diz: 
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. 
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite! 

Moral da história

Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho. 
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. 
Diante disso me pergunto: 
'Quero ser feliz ou ter razão?' 
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte: 
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

sábado, 8 de janeiro de 2011

A ARTE DO SILÊNCIO


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho.
No tribunal, o vizinho disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!
O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo!
- respondeu o homem.
O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem,
espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.”

“Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.”
Hei! Quem já leu o Ágape compreende que o silêncio fala muito mais no coração.
Um Forte Ágape!!!!
Pe. Marcelo Rossi

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DUAS BOLAS, POR FAVOR

  

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. 
Uma só. 
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. 
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação. 

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. 
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. 
A gente sai pra jantar, mas come pouco. 
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. 
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). 

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai. 

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... 
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... 

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”. 
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. 
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. 
Recusar prazeres incompletos e meias porções. 

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo. 
Um dia... 
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate... 
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.


Danuza Leão

domingo, 2 de janeiro de 2011

EQUILÍBRIO





Em tudo é necessário equilíbrio...

Equilíbrio entre:
Ser alegre e não extrovertido no sentido negativo...
Ser sincero e não machucar...
Ser firme nas idéias e não arrogante...
Ser humilde e não submisso...
Ser rápido e não impreciso...
Ser contente e não complacente...
Ser despreocupado e não descuidado...
Ser amoroso e não apegado...
Ser pacífico e não passivo...
Ser disciplinado e não rígido...
Ser flexível e não frouxo...
Ser comunicativo e não exagerado...
Ser obediente e não cego...
Ser doce e não melado...
Ser moldável e não tolo...
Ser introspectivo e não enclausurado...
Ser determinado e não teimoso...
Ser corajoso e não agressivo...
Em tudo é necessário equilíbrio...

sábado, 1 de janeiro de 2011

formspring.me

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Professor Edson Santos - "The New Bossa Nova" com a Cia Independente de ...

Poema de Ano Novo


Ter asas é Dançar na chuva...
É plantar uma árvore...
Ver a inocência nos olhos de uma criança...
É ficar bem quietinho ao lado da pessoa amada...
É subir uma montanha...
É encontrar os amigos e não falar nada importante, Mas falar, falar muito...
É cantarolar uma música antiga...
É arrumar as gavetas, e dar um monte de roupa para quem precisa...
É andar sem rumo, só por andar...
É falar sozinho...
É sorrir para aquele velhinho lá da praça...
É ficar sentado na cozinha, assistindo a mãe fazer bolo...
! Ter asas é raspar a panela de brigadeiro com os dedos...
É brincar...
É rir de si mesmo...
E ficar de bobeira...
É tomar um banho de cachoeira, nadar em um rio...
Ir para a praia, se cobrir de areia e pegar jacaré...
Do dia a dia...
Ter asas é ficar em silêncio e ouvir dentro da gente, o Deus Emanuel.
Que você tenha asas como das águias!!!!
Que a lua e as estrelas emprestem um pouco do seu brilho, para iluminar o novo ano,
e que Deus nos dê "asas de águiapara voarmos bem alto na construção de um mundo melhor.

FELIZ ANO NOVO!!!
©2007 '' Por Elke di Barros